Bloques afro de carnaval en Belo Horizonte
Racialidad y organización
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.48.080Palabras clave:
blocos afro, organizaciones negras, prácticas organizativasResumen
Buscamos entender cómo la racialidad, inherente a los Afroblocos Angola Janga y Magia Negra en el carnaval de Belo Horizonte, Minas Gerais, se moviliza a través de prácticas organizativas, dirigiendo el componente racial hacia la constitución y resignificación de la realidad social. Nos basamos en debates sobre los orígenes de los afro blocos, el racismo, las prácticas organizativas y el proceso organizativo para considerar los afro blocos como organizaciones negras que configuran sus prácticas en el presente, redefiniendo la realidad social en la que se insertan. Utilizamos un enfoque cualitativo, con un contexto de investigación etnográfico, y el análisis temático como herramienta analítica. Los principales resultados destacan seis prácticas comunes en la vida cotidiana de los blocos estudiados: prácticas afectivas, prácticas de financiación, prácticas de negociación, prácticas de recuperación ancestral, prácticas territoriales y prácticas de construcción de conocimiento. Concluimos que los blocos afro, como Angola Janga y Magia Negra, no consideran la raza como una práctica, sino como un principio organizativo. Destacan por su valoración racial y su compromiso antirracista, lo que confiere a estas organizaciones su singularidad. Además de ser focos de resistencia cultural y física, se reconocen como productores de un conocimiento colectivo que cambia y está estrechamente relacionado con las actividades cotidianas.
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