Mulheres esclavistas. Amas e senhoras das plantações nos Estados Unidos

Autores

  • Eugenia Moyano Guilhou Universidad Nacional de Cuyo, Facultad de Filosofía y Letras

DOI:

https://doi.org/10.48162/rev.48.074

Palavras-chave:

mulheres proprietárias de escravos, mercado de escravos, história de gênero, Estados Unidos

Resumo

Neste artigo, é analisado a partir de uma perspectiva de gênero e com uma abordagem epistêmica feminista decolonial; o impacto que a escravidão teve no universo das mulheres brancas. Reflete sobre como foram historicamente construídos os modelos de hierarquia e opressão que sustentaram este regime no sul dos Estados Unidos. Tomando o aspecto econômico do mercado de escravos, são mostradas as relações de venda que foram forjadas entre as mulheres; senhores e proprietários, sendo as pessoas submetidas ao tráfico de escravos. Uma história da escravatura com uma perspectiva de género permite perceber como as mulheres escravistas não só tiveram a oportunidade de testemunhar os aspectos mais brutais do regime, seja em espaços públicos ou privados, mas também fornece informações sobre a sua participação activa e os retornos económicos que conseguiram obter dele.

Referências

García Pascual, C. (2012). Justicia y mal absoluto. Anuario de Filosofía del Derecho. XXVIII. Monográfico: XXIII Jornadas de la Sociedad Española de Filosofía Jurídica y Política: Las claves de la Filosofía del Derecho del siglo XXI, pp. 55-77. Recuperado de https://revistas.mjusticia.gob.es/index.php/AFD/article/view/2216

Glymph, T. Out of the House of Bondage. The Transformation of the Plantation Household. Cambridge University Press, 2008. https://doi.org/10.1017/CBO9780511812491

Grosfoguel, R. (2022). Los cuatro genocidios/epistemicidios del largo siglo XVI y las estructuras de conocimiento racistas/sexistas de la modernidad en la universidad occidental. Revista Izquierdas, ISSN-e 0718-5049, Nº. 51, 2022. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8361360

Jones-Rogers, S. E. (2019). They were her property: White women as slave owners in the American South. Yale University Press. https://doi.org/10.1007/s12111-020-09465-8

Moloeznik, M. P., & Portilla-Tinajero, R. (2021). Sobre los paradigmas de la violencia. Espiral (Guadalajara), 28(82), 9-39. Epub 17 de enero de 2022. Recuperado de http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1665-05652021000300009&lng=es&tlng=.

Rago, M. (1998). Epistemologia feminista, gênero e história. Pedro, Joana; Grossi, Miriam (Orgs.) - Masculino, Feminino, Plural. Ed. Mulheres, pp. 4 - 12. Recuperado de https://www.projcnpq.mpbnet.com.br/textos/epistemologia_feminista.pdf

Sartre, Jean Paul. “Orfeo Negro” (1948). Recuperado de: https://es.scribd.com/document/305630147/Sartre-Orfe-Negro

Vila De Prado, R. (2017). El genocidio-epistemicidio contra los africanos con la trata y la esclavitud en Hispanoamérica. Analéctica, vol. 3, no. 22, pp. 25-31. https://doi.org/10.5281/zenodo.4263343

Wood, K.E. (2012). Gender and Slavery. En Smith, M. y Paquette, R. (Eds.). The Oxford Handbook of Slavery in the Americas (pp. 513-534). https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199227990.013.0024

Publicado

03-07-2024

Como Citar

Moyano Guilhou, E. (2024). Mulheres esclavistas. Amas e senhoras das plantações nos Estados Unidos. Estudios Sociales Contemporáneos, (31), 68–80. https://doi.org/10.48162/rev.48.074