Educadoras (es) sociais e a educação social no Rio Grande do Sul
Palabras clave:
Educação Social, Identidade ocupacional, Educadores Sociais, Educación Social, Educadores sociales, Identidad ocupacionalResumen
A Educação Social tem sido uma temática que, progressivamente, vêm atraindo olhares e fomentando debates no Brasil. Aos poucos as discussões vão se concretizando em estudos, pesquisas e posições, resultantes de iniciativas coletivas ou individuais, vinculadas ou não ao espaço acadêmico. Nas diferentes experiências multiplicadas nos muitos cantos do país, esse processo tem acontecido em ritmos e formas diferentes, com problematizações diversas e com o campo de atuação de suas(seus) trabalhadoras(es) se configurando de acordo com ações diversas, a maioria institucionalizadas, para implementação das políticas públicas que as estruturam, como no caso do Rio Grande do Sul. Isso significa que ainda há muito a construir no que se refere a coesão de compreensões básicas relacionadas ao campo de práticas que aqui denominamos como educativas sociais e às(aos) protagonistas dessas práticas. Questões como: a quem estamos nos referindo quando usamos a nomenclatura Educadoras (es) Sociais? Como essas (es) trabalhadoras(es) se identificam? O que fazem? Com quem fazem? Quais os espaços de atuação? Essas questões ainda ressoam como fundamentais para essa discussão. Nesse sentido, a partir da análise dos dados empíricos sistematizados das inscrições dos Encontros Estaduais de Educação Social do Rio Grande do Sul, de 2016, 2017 e de 2018, buscaremos compreender aspectos da identidade ocupacional de Educadoras(es) Sociais do contexto local e de suas práticas, bem como, do campo da Educação Social, com o intuito de contribuir para a construção de alguns alinhamentos sobre quem são, onde trabalham e o que fazem as(os) Educadoras(es) Sociais brasileiras(os).
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