Potencial de contaminação em águas superficiais:
um estudo na bacia hidrográfica do Alto Ivaí
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.55.050Palavras-chave:
Qualidade da água, Método de Goss, AgrotóxicoResumo
No Brasil, a Resolução CONAMA nº 357/2005, divide as águas superficiais em classes, de acordo com seu uso e qualidade requerida. Essa resolução prevê que, em caso de suspeita de contaminação por agrotóxicos, os corpos d´água devem ser analisados e monitorados. Este estudo teve como objetivo analisar o potencial de contaminação das águas superficiais por agrotóxicos na Bacia Hidrográfica do Alto Ivaí (BHAI). A avaliação qualitativa utilizada para determinar o potencial de contaminação utilizou os critérios propostos por Goss (1992), que leva em consideração as seguintes características dos agrotóxicos: coeficiente de adsorção à matéria orgânica (Koc), meia-vida no solo (DT50) e solubilidade em água a 20°C. Os resultados mostraram que as áreas de cultivo que recebem aplicações de paraquate, atrazina, diuron, lambdacialotrina, imidacloprida, tiametoxam, protioconazol e azoxistrobina apresentam maior vulnerabilidade de contaminação dentro da Bacia Hidrográfica do Alto Ivaí, devido ao alto potencial de transporte desses princípios ativos, associados a sedimentos ou dissolvidos em água. Conclui-se que, frente ao uso desses princípios ativos em diversas culturas na área da bacia do Alto Ivaí, é de suma importância a implantação de pontos de coleta e monitoramento, a fim de garantir a qualidade da água dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente.
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