Los Nuevos terruños del enoturismo en el sur de Brasil

Autores/as

  • Anderson Müller Flores Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Paulo Joaquim Silla Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

Palabras clave:

Campanha, Campos de Cima da Serra, Enoturismo, Rio Grande do Sul

Resumen

Las regiones de Campanha Gaúcha y Campos de Cima da Serra son los nuevos "terroirs" de la vitivinicultura en Rio Grande do Sul y Brasil. El enoturismo se ha ido consolidando en estas regiones que ya coleccionan vinos reconocidos y premiados por sus cualidades. Al mismo tiempo, las dos regiones han ido buscando el protagonismo en el mercado nacional e internacional a través de la búsqueda de la calidad con la indicación geográfica de sus vinos. Esta investigación tiene como objetivo analizar cómo se está consolidando el enoturismo en estas dos regiones de Rio Grande do Sul y analizar sus perspectivas con relación al desarrollo regional. Esta investigación se basó en viajes de campo, entrevistas con participantes de este sector en las regiones y análisis cualitativo. Los resultados muestran que el enoturismo es aún incipiente en estas regiones y que la calidad de sus vinos y el sector turístico tienen un potencial creciente para el desarrollo regional de estas dos regiones que tienen índices socioeconómicos por debajo de la media estatal. Al mismo tiempo, también está claro que algunos actores de la sociedad también están excluidos de este proceso.

Citas

ASHTON, M. S. G., VALDUGA, V.; TOMAZZONIi, E. L. (2015). Turismo criativo e desenvolvimento da oferta turística do cluster do Vale dos Vinhedos (RS, Brasil). In: Investigaciones Turísticas, v.10, p.90-116.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE VINHOS FINOS DO VALE DOS VINHEDOS (APROVALE). (2020). Disponible en: <http://valedosvinhedos.com.br/vale/conteudo.php?view=44&idpai=120>.

BEAMES, G. (2003). The rock, the reef and the grape: the challenges of developing wine tourism in regional Australia. In: Journal of Vacation Marketing, v.9, n.3, p. 205-212.

BENI, M. C. (2012). Turismo: planejamento estratégico e capacidade de gestão – desenvolvimento regional, rede de produção e clusters. Barueri: Manole.

BEZZI, M. L. (2004). Região: uma (re)visão historiográfica - da gênese aos novos paradigmas. Santa Maria: UFSM.

BOLDRINI, I.I. (Coord.). (2006). Relatório final do Subprojeto Biodiversidade dos Campos do Planalto das Araucárias. (MMA/ MCT/ PROBIO 02/2001). Porto Alegre, 245 p.

CHELOTTI, M. C. (2009). A Estância Metamorfoseou-se: (re)configurações territoriais e expressões da territorialização camponesa na Campanha Gaúcha (1990 – 2007). Tese de Douturado, Uberlândia, PPGEO/UFU.

______. (2012). Processos de Territorialização – desterritorialização no espaço agrário gaúcho. In: CHELOTTI, M. C. et. Al. (Org.). Geografia agrária e diversidades territoriais do campo brasileiro. Uberlândia, Assis, p. 63-88.

CHHETRI, A.; ARROWSMITH, C.; CHHETRI, P.; CORCORAN, J. (2013). Mapping spatial tourism and hospitality emplovment clusters: an application of spatial autocorrelation. In: Tourism Analysis, v.18. p.559-573.

CHO M.; BONN, M. A.; BRYNER, R. A. (2004). A Constraint-Based approach to Wine tourism market segmentation. In: Journal of Hospitality & Tourism Research. p.1-30.

CLEMENTE-RICOLFE, J.-S; ESCRIBA-PÉREZ, C. RODRIGUEZ-BARRIO, J.-E.; BUITRAGO-VERA, J.M. (2012). The potential wine tourist market: the case of Valencia (Spain). In: Journal of Wine Research. Vol. 23, n.2, p. 185 –202.

CONSELHO REGIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DA CAMPANHA (COREDE – Campanha). (2017). Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional do COREDE Campanha/ Rio Grande do Sul: 2015-2030. Bagé, RS. 341 p.

CONSELHO REGIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DA FRONTEIRA OESTE. (2017). Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional do COREDE Fronteira Oeste / Rio Grande do Sul: 2015-2030. São Borja, RS. 196 p.

CONSELHO REGIONAL DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO DOS CAMPOS DE CIMA DA SERRA (COREDE – Campos de Cima da Serra). (2017). Plano Estratégico Participativo de Desenvolvimento Regional do COREDE Campos de Cima da Serra / Rio Grande do Sul: 2015-2030. Vacaria, RS. 179 p.

CRUZ, R. de C. A. da. (2003). Introdução à geografia do turismo. 2.ed. São Paulo: Roca.

DARDEL, E. (2011). O homem e a terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva.

ENGELMANN, D. (2009). Da Estância ao Parreiral: um estudo de caso sobre a vitivinicultura em Santana do Livramento/RS. Dissertação de mestrado. Porto Alegre, EA/UFRGS.

FALCADE I. (2001). O espaço geográfico e o turismo na região da uva e do vinho no nordeste do Rio Grande do Sul. Caxias do Sul, n° 21, p. 39-53.

FIORI, T. P. (2016). Economia e Política do Desenvolvimento Regional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Armazém Digital.

FLORES, S. S. (2011). Desenvolvimento territorial sustentável a partir dos territórios do vinho: o caso dos “vinhos da campanha”. Dissertação de mestrado. Porto Alegre, POSGEA/UFRGS, 2011.

______. (2015). Vinho e identidade no Brasil: da Itália ao vinho tipicamente brasileiro. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Grupos de Pesquisa, Florianópolis – UFSC, p. 60-61.

FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA (FEE). (1994). Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul – Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDEs). Disponible en: < https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/conselhos-regionais-de-desenvolvimento-coredes>. Acesso: mai.2020.

______. (2020). Indicadores – IDESE. Disponible en: < https://arquivofee.rs.gov.br/indicadores/indice-de-desenvolvimento-socioeconomico/serie-historica-nova-metodologia/>.

GRYBOVYCH, O. LANKFORD, S. (2013). Motivations of wine travelers in rural Northeast Iowa. In: International Journal of Wine Business Research, Vol. 25, p. 285 – 309.

HOECKEL, P. H. O.; FREITAS, C. A.; OLIVEIRA, G. N. (2014). A concentração de mercado no setor vitícola do Rio Grande do Sul (2004-2012). Sessão Temática: Estudos sociais, cadeias produtivas, sistemas locais de produção. Disponible en: <https://www.fee.rs.gov.br/wp-content/uploads/2014/05/201405267eeg-mesa20-concentracaosistemaagroindustrialvitivinicolars.pdf>.

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (INPI). (2016). Indicações geográficas brasileiras. Hulda Oliveira Giesbrecht, Raquel Beatriz Almeida de Minas, Marcos Fabrício Welge Gonçalves, Fernando Henrique Schwanke. Brasília: SEBRAE, INPI, 327 p.

______. (2020). Revista de Propriedade Industrial, n. 2574, seção IV.

LAVANDOSKI J. A. (2008). Paisagem na Rota Enoturística Vale dos Vinhedos (RS), sob a Perspectiva do Visitante. Dissertação, Programa de pós-graduação em Turismo, Universidade de Caxias do Sul (UCS), Caxias do Sul.

LUCHIARI, M. T. D. P. (2014). Urbanização turística: um novo nexo entre o lugar e o mundo. In: SERRANO, C.; TURINI, H.; LUCHIARI, M. T. D. P. (org.). Olhares contemporâneos sobre o turismo. Campinas: Papirus Editora, p. 105-130.

MANFIO, V.; MEDEIROS, R. M. V. (2015). A vitivinicultura e a articulação de um novo território na Campanha Gaúcha. In: VII Simpósio Internacional de Geografia Agrária; VIII Simpósio Nacional de Geografia Agrária; Jornada das Águas e Comunidades Tradicionais. Goiânia/ GO.

MARZO-NAVARRO, M.; PEDRAJA-IGLESIAS, M. (2012). Critical factors of wine tourism: incentives and barriers from the potential tourist’s perspective. In: International Journal of Contemporary Hospitality.

MATTIA, A.A.; MACKE, J; SARATE, J.A.R. (2017). Enoturismo e Território: O caso do Vale dos Vinhedos (RS/Brasil). In: Revista Científica do Curso de Pós-graduação Stricto Sensu em Turismo e Hotelaria da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI. Volume 19 - n. 1.

MELLO, L. M. R. de. (2018). Vitivinicultura brasileira: panorama 2018. In: Comunicado Técnico Embrapa, n.210, Bento Gonçalves (RS). Disponible en: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1113215/1/ComunicadoTecnico210.pdf>.

MURTA, S.M.; GOODNEY, M. (2002). Interpretação do Patrimônio para visitantes: um quadro conceitual. In: MURTA, S.M.; ALBANO, C. (Org.) Interpretar o Patrimônio – um exercício do olhar. Belo Horizonte: Editora UFMG.

NIEDERLE, P. A. (2011). As metamorfoses dos sistemas de Indicação Geográfica no Brasil e na França: a singularidade dos terroirs vitivinícolas à prova dos mercados globais. In: Anais do 35° Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (ANPOCS) – Caxambu (MG). Disponible en: <http://www.anpocs.com/index.php/papers-35-encontro/gt-29/gt20-25/1061-as-metamorfoses-dos-sistemas-de-indicacao-geografica-no-brasil-e-na-franca-a-singularidade-dos-terroirs-vitivinicolas-a-prova-dos-mercados-globais/file>.

PROTAS, J. F. S.; CAMARGO, U. A. (2011). Vitivinicultura brasileira: panorama setorial de 2010. Brasília, DF: SEBRAE; Bento Gonçalves: IBRAVIN e Embrapa Uva e Vinho.

QUADRI-FELITTI, D.; FIORE, A. M. (2012). Experience economy constructs as a framework for understanding wine Tourism. In: Journal of Vacation Marketing. Vol. 18 (1), p. 3-15.

RIBEIRO, C. M. P. J. (2002). Festa e identidade, como se fez a festa da uva. Caxias do Sul, Educs.

RIBEIRO, W. M.; ROCHA, J. M. (2012). Livramento: Uma Cidade Com Turismo Sem Turistas. In: Anais do VII Seminário de Pesquisa em Turismo do Mercosul. Turismo e Paisagem: relação complexa. Caxias do Sul (RS) – UCS.

RIO GRANDE DO SUL. (2019). Atlas socioeconômico do Rio Grande do Sul. In: Secretaria de planejamento, Orçamento e gestão (SEPLAN). Disponible en: <https://atlassocioeconomico.rs.gov.br/biomas>.

SANTANA DO LIVRAMENTO. (2020). Secretaria de Turismo do município de Santana do Livramento. Disponible en: <http://turismolivramento.com.br/o-que-fazer/detalhes.php?skid=Nw==>.

SANTOS, M. (1994). Técnica, espaço e tempo. São Paulo: Hucitec.

SEGARRA, M. V.; MIRET, L.; PEIRÓ, A. (2011). Identificación y análisis de clústers turísticos en la Comunidad Valenciana: influye la localización en los resultados empresariales. In: Revista de Economía, Sociedad, Turismo y Medio Ambiente - RESTMA, 13. p. 9–28.

SILVEIRA, M. L. (2010). Região e globalização: pensando um esquema de análise. In: Redes, Santa Cruz do Sul, v. 15, n. 1, p. 47-88.

SOARES, Fernando. (2020). Maçãs de Vacaria ganham o mundo. In: GaúchaZH: Campo e Lavoura – Exportações. Matéria do dia 09 fev. 2018. Disponible en: < https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/campo-e-lavoura/noticia/2018/02/macas-de-vacaria-ganham-o-mundo-cjdg1s11c00fd01rvnydv24d5.html>.

SOUZA M.; DOLCI, T. S. (2019). Sinergias entre turismo e atividades agrícolas: o exemplo do enoturismo. In: SOUZA M.; DOLCI, T. S. (Org.) Turismo Rural: fundamentos e reflexões. Porto Alegre: Editora UFRGS.

Contemporary Hospitality

TONINI H. (2008). Políticas públicas e turismo, enoturismo no Vale dos Vinhedos/RS. In: Revista de turismo y patrimônio Cultural, v. 6, n° 2, p. 213-229.

VALDUGA V. (2011). Raízes do turismo no território do vinho, Bento Gonçalves e Garibaldi – 1870 a 1960 (RS/Brasil). Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS: 2011.

ZYRYANOV, A. I.; MYSHLYAVTSEVA, S. E. (2012). Tourist Clusters and Dominants (a Case Study of Perm Krai). In: Regional Research of Russia, Vol. 2, No. 3, p. 194–199.

Descargas

Publicado

31-12-2020

Cómo citar

Müller Flores, A., & Silla, P. J. (2020). Los Nuevos terruños del enoturismo en el sur de Brasil. Proyección. Estudios Geográficos Y De Ordenamiento Territorial, 14(28), 37–61. Recuperado a partir de https://revistas.uncu.edu.ar/ojs/index.php/proyeccion/article/view/3947