Credit in Old Regime economies: some theoretical questions and reflections on the historiography of Portuguese America

Authors

  • Tiago Luís Gil Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.48162/rev.44.003

Keywords:

old Regime Economy, credit, trust, information

Abstract

This article addresses some theoretical issues related to credit taking into account the debate conducted in Brazilian historiography in recent years. Credit has been extensively studied recently, not only in works exclusively dedicated to this topic, but in publications about the colonial economy in general. The article highlights the little theoretical debate in Brazilian historiography, stressing four themes. The first concerns the social hierarchy, extremely important in Old Regime societies. The second is on the so-called microcredit, with reference to small borrowers and lenders who handled small amounts. I believe this activity may reveal the capital elements of old type economies. The topics of trust and information will also be discussed, since they were analyzed with little depth in the historiography. Finally, I propose reflecting on the opaque character of credit as an object of study, since it is a very visible and evident phenomenon if only available sources are considered, ignoring oral arrangements.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Akerlof, G. (1970). The Market for ‘Lemons’: quality uncertainty and the Market Mechanism. The Quarterly Journal of Economics, 84 (3), pp. 488-500.

Arrow, K. J. (1974). The Limits of Organization. Norton.

Azeredo, D. (2016). Na proa dos negócios: a inserção feminina nas transações de crédito fluminense no início do século XIX (1800-1820). Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Recuperado de: https://tede.ufrrj.br/jspui/bitstream/jspui/1779/6/2016%20%20Daiane%20Estevam%20Azeredo.pdf

Bacellar, C. de A. P. (1997). Os senhores da terra: família e sistema sucessório de engenho no oeste paulista, 1765-1855. CMU/UNICAMP.

Barth, F. (1967). Game theory and Pathan Society. Man, 2 (4), pp. 629-647.

Barth, F. (1974). Esferas económicas en Darfur. En R. Firth (Org.) Temas de antropologia económica (pp. 150-174). Fondo de Cultura Económica.

Barth, F. (1981). Process and form in social life. Routledge & Keagan Paul.

Berg, J., Dickhaut, J. y McCabe, K. (1995). Trust, reciprocity, and social history. Games and economic behavior, 10 (1), pp. 122-142.

Bohannan, P. (1959). The Impact of Money on an African Subsistence Economy. The Journal of Economic History, 19 (04), pp. 491-503.

Bohorquez, J. (2017). La confianza como retórica, el estatus como práctica: comerciantes estadunidenses y relaciones de agencia en el Caribe

español (1798-1822). América Latina en la Historia Económica 24 (3), pp. 7-40. https://doi.org/10.18232/alhe.850.

Burt, D. R. (2001). Bandwidth and echo: Trust, information, and gossip in social networks. Citeseer.

Carrara, A. (2020). O crédito no Brasil no período colonial: Uma revisão historiográfica. Varia Historia, 36 (70), pp. 15–51. https://doi.org/10.1590/0104-87752020000100002.

Cerutti, S. (1998). A construção das categorias sociais. En J. Boutier y D. Julia Passados recompostos (pp. 233-242). Editora da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Dasgupta, P. (1988) Trust as a Commodity. En D. Gambetta (Ed.).Trust: Making and Breaking Cooperative Relations (pp. 49-72). Blackwell.

Espírito Santo, C. (2011). A alma é o segredo do negócio... e do crédito: Religião, costume, poder e economia no Império Português - Lisboa, Vila Rica e São Luís do Maranhão, Século XVIII. Actas del XXVI Simpósio Nacional de História. Recuperado de: http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300934222_ARQUIVO_TextoANPUH2011.pdf.

Feyerabend, P. (2011). Contra o método. Edição 2. Editora Unesp.

Florentino, M. (1997). Em costas negras: uma história do tráfico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro - séculos XVIII e XIX. Companhia das Letras.

Fragoso, J. y Florentino, M. (2001). O Arcaísmo como Projeto: mercado atlântico, sociedade agrária em uma economia colonial tardia. Civilização Brasileira.

Gil, T. (2015). Redes e camadas de relacionamentos na economia: metodologias para o estudo da confiança mercantil na América Portuguesa do Antigo Regime. Revista de Indias, LXXV (264), pp. 421-456. https://doi.org/10.3989/revindias.2015.014

Gil, T. (2018). Práticas creditícias e o cofre dos órfãos na vila de Curitiba (1780-1810). En C. G. Guimarães e L. F. Saraiva (Orgs.). Crédito e descrédito: relações sociais de empréstimos na América - Séculos XVIII ao XX (pp. 56-87). Eduff.

Gil, T. (2020). Coisas do caminho: crédito, confiança e informação na economia do comércio de gado entre Viamão e Sorocaba (1780-1810). Editora da UnB.

Gil, T. e Pesavento, F. (2014). Por ser público e notório’: notas sobre informação na economia da América Lusa (séculos XVIII e XIX). Locus: Revista de História, 20 (2). https://periodicos.ufjf.br/index.php/locus/article/view/20772.

Glaeser, E.L; Laibson, D.; Scheinkman, J. y Soutter; C. (1999). What is Social Capital? The Determinants of Trust and Trustworthiness. Working Paper, 7216. https://doi.org/10.3386/w7216.

Gribaudi, M. y Blum, A. (1990). Des catégories aux liens individuels: l’analyse statistique de l’espace social. Annales, 45 (06), pp. 1365-1402 .

Guinnane, T. W. (2001). Cooperatives as Information Machines: German Rural Credit Cooperatives, 1883-1914. The Journal of Economic History, 61 (2), pp. 366-389.

Guinnane, T. W. (2005). Trust: a concept too many. Jahrbuch für Wirtschaftsgeschichte/Economic History Yearbook, 46 (1), pp. 77-92. https://doi.org/10.1524/jbwg.2005.46.1.77.

Imízcoz Beunza, J. M. (2004). Actores, redes, procesos: reflexiones para una historia más global. Revista da Facultade de Letras- História, 5, pp. 115-140

Johnson, N. D. e Mislin, A. A. (2011). Trust Games: A Meta-Analysis. Journal of Economic Psychology 32 (5), pp. 865-889. https://doi.org/10.1016/j.joep.2011.05.007.

Korczynski, M. (2000). The Political Economy of Trust. Journal of Management Studies, 37 (1), pp. 1-21.

Levi, G. (2000). A Herança Imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Civilização Brasileira.

Lima, F. C. G. de C. (2012). A escassez de numerário e a adoção do açúcar como moeda no Brasil colonial. Revista Econômica, 14 (1), pp. 63-71.

Malaquias, C. de O. (2014). Remediados senhores: pequenos escravistas na Freguesia de São José do Rio das Mortes (c. 1790-c. 1844).

Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais. Recuperado de: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9UQRMA/1/tese_carlos.malaquias__versao.final_.pdf

Manski, C. F. (2000). Economic analysis of social interactions. Journal of economic perspectives 14 (3), pp. 115-136.

Mathias, C. L. K. (2012). As múltiplas faces da escravidão. Mauad Editora Ltda.

Moraes, L. S. de (2018). As viúvas da Vila de Curitiba e suas estratégias econômicas (1770-1800). Dissertação (Mestrado em História)-Universidade de Brasília, Brasília. Recuperado de: https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/35119/1/2018_LanaSatodeMoraes.pdf

North, D. C. (1994). Estructura y cambio en la historia económica. Alianza Editorial.

Novaes Marques, T. (2014). Eram os senhores de engenho caloteiros? Reflexões sobre o crédito e os direitos de propriedade no mundo luso. História Econômcia & História de Empresas, XVII, pp. 147-176. https://doi.org/10.29182/hehe.v17i1.259.

Ogilvie, S. (2005). The Use and Abuse of Trust: Social Capital and its Deployment by Early Modern Guilds. Jahrbuch für Wirtschaftsgeschichte/ Economic History Yearbook, 46 (1). https://doi.org/10.1524/jbwg.2005.46.1.15.

Pereira, M. R. de M. e Navarro Borges, J. (2010). Tudo consiste em dívidas, em créditos e em contas: relações de crédito no Brasil colônia; Curitiba na primeira metade do século XVIII. Revista de História, (162), pp. 105-129.

Pesavento, F. (2013). Um pouco antes da Corte: a economia do Rio de Janeiro na segunda metade do setecentos. Paco Editorial.

Pesavento, F. (2018). Até que a confiança nos separe: as redes transimperiais e o mercado de crédito do Rio de Janeiro durante a segunda metade do século XVIII. En C. G. Guimarães e L. F. Saraiva (Orgs.). Crédito e descrédito: relações sociais de empréstimos na América - Séculos XVIII ao XX (pp. 18-55). Eduff.

Pinheiro, A. do C. e S. (2018). Hipoteca de Escravos no Sistema de Crédito Colonial Brasileiro - Vila de Curitiba (1773 – 1812). Monografia de Graduação, Universidade de Brasília. Recuperado de: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/22684/1/2018_AmandaDoCoutoSilvaPinheiro_tcc.pdf

Puntoni, P. (2017). O Estado do Brasil: poder e política na Bahia colonial–1548-1700. Alameda Casa Editorial.

Ribeiro, A. V. (2009). A cidade de Salvador: estrutura econômica, comércio de escravos, grupo mercantil (c. 1750-c. 1800). Doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Recuperado de: https://www.livrosgratis.com.br/ler-livro-online-77435/a-cidade-de-salvador--estrutura-economica-comercio-de-escravos-grupo-mercantil-c1750--c1800

Rosenthal, J-L., Hoffman, G. e Postel-Vinay, G. (2000). Priceless Markets: the Political Economy of Credit in Paris, 1660-1870. The University Chicago Press.

Sampaio, A. C. J. de. (2003). Na encruzilhada do Império: hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c.1650 –c.1750). Arquivo Nacional.

Santos, R. F. (2003). Trânsito material e práticas creditícias na América Portuguesa - Comarca do Rio das Velhas, Minas Gerais, século XVIII. Anais da V Jornada Setecentista. Curitiba. Recuperado de: http://www.humanas.ufpr.br/portal/cedope/files/2011/12/Tr%C3%A2nsito-material-e-pr%C3%A1ticas-credit%C3%ADcias-na-Am%C3%A9rica-Portuguesa-Comarca-do-Rio-das-Velhas-Minas-Gerais-sXVIII-Raphael-Freitas-Santos.pdf

Santos, R. F. (2005). “Devo que pagarei”: sociedade, mercado e práticas creditícias na comarca do Rio das Velhas–1713-1773. Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais. Recuperado de: https://www.academia.edu/19347976/_Devo_que_pagarei_sociedade_mercado_e_pr%C3%A1ticas_credit%C3%ADcias_na_comarca_do_Rio_das_Velhas_1713_1773

Santos, R. F. (2013). Minas com Bahia: mercados e negócios em um circuito mercantil setecentista. Doutorado, Universidade Federal Fluminense. Recuperado de: https://www.historia.uff.br/stricto/td/1445.pdf

Souza, E. S. de (2019). O mercado de crédito na Corte joanina: experiências das relações sociais de empréstimos (c. 1808-1821). Eduff.

Stiglitz, J. E. (1990). Peer Monitoring and Credit Markets. The World Bank Economic Review, 4 (3), pp. 351–66.

Trivellato, F. (2009). The familiarity of strangers: the Sephardic diaspora, Livorno, and cross-cultural trade in the early modern period. Yale University Press.

Trujillo, O. (2020). Francisco Álvarez Campana. Negocios, inversiones y sociedad en el Buenos Aires colonial (1750-1773). Prohistoria.

Valencia, C. (2018). Pequeños acreedores de grandes deudores: clientes y acreedores de las casas bancarias cariocas en la quiebra de 1864. En C. G. Guimarães e L. F. Saraiva (Orgs.). Crédito e descrédito: relações sociais de empréstimos na América - Séculos XVIII ao XX. (pp. 86-121). Eduff.

Wasserman, M. (2018). Las obligaciones fundamentales: crédito y consolidación económica durante el surgimiento de Buenos Aires. Prometeo Libros.

Williamson, O. E. (1993). Calculativeness, trust, and economic organization. The journal of law and economics, 36 (1), pp. 453-486

Yunus, M. (2004). Grameen Bank, Microcredit and Millennium Development Goals. Economic and Political Weekly, 39 (36), pp. 4.077-4.080.

Zucker, L.G. (1977). The role of institutionalization in cultural persistence. American Sociological Review, 42 (5), pp. 726-743.

Published

28-06-2021

How to Cite

Gil, T. L. (2021). Credit in Old Regime economies: some theoretical questions and reflections on the historiography of Portuguese America. Revista De Historia Americana Y Argentina, 56(1), 103–132. https://doi.org/10.48162/rev.44.003

Issue

Section

Thematic Dossier