Entre la esperanza y la gobernabilidad: la reforma agraria, el gobierno de Lula y el Movimiento de los Trabajadores Rurales sin Tierra (MST)
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.44.045Palabras clave:
reforma agraria, Brasil, Gobiernos de Lula, MSTResumen
En octubre del 2002, la victoria electoral de Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) para la presidencia de la República Federativa de Brasil conmovió y despertó un sentimiento de esperanza en los movimientos sociales campesinos y entre los defensores de la reforma agraria. El movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) puso en evidencia a partir de los discursos de sus líderes, que había llegado el momento de la reforma agraria. En su trayectoria política, Lula construyó discursos prospectivos acerca del tema. En esa dirección, este trabajo, discute las políticas del gobierno de Lula (2003-2010) en la materia y las expectativas creadas por los movimientos sociales, en especial el MST, poniendo el énfasis en el número de familias asentadas en áreas cedidas por el gobierno. Se postula que, a pesar de los avances sociales conquistados por el gobierno Lula, después de ocho años de gobierno, la reforma agraria no fue tratada como prioridad, ni como política de desarrollo nacional.
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