O assalto às "pequenas vidas" na academia. Um esboço historiográfico
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.36.078Palavras-chave:
pequenas vidas, histórias de vida, testemunho, ciências sociaisResumo
O artigo traça alguns marcos fundamentais no desenvolvimento das ciências sociais no século xx que deram origem a um interesse pela vida comum, em disputa com o privilégio de atenção então concedido às elites e grandes figuras, a partir do qual se configura um marco epistemológico que acolhe o estudo dos indivíduos e grupos sociais subordinados na modernidade, dotado de um novo arsenal de métodos e técnicas baseadas em testemunhos orais e documentos pessoais. Seguindo este caminho, condicionado pelas múltiplas homenagens das ciências culturais, da literatura, da sistematização do pensamento pedagógico e da diversificada experiência histórica global, entendem-se as condições para o surgimento do paradigma biográfico narrativo na educação.
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