Tensiones y contradicciones de y en la artesanía en el siglo XXI

Apuntes para un debate

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.48162/rev.48.102

Palabras clave:

artesanía, contemporáneo, Capitalismo, tradición, resiliencia

Resumen

Este ensayo propone un análisis crítico de las tensiones y contradicciones de la artesanía en el siglo XXI, en un contexto de rápidas transformaciones tecnológicas, sociales y económicas. El objetivo es discutir cómo los artesanos equilibran la preservación del conocimiento tradicional con las demandas de un mercado globalizado, enfrentando la dicotomía entre economía y tradición. La reflexión realizada indica que, a pesar de las presiones del capitalismo y la falta de regulación, las artesanías mantienen su relevancia cultural, sirviendo como forma de resistencia y creatividad. Se concluye que, si bien la artesanía enfrenta desafíos importantes, como la precariedad y la devaluación, sigue siendo un espacio de resiliencia cultural, donde la originalidad y la identidad comunitaria pueden prosperar, siempre y cuando exista una reflexión crítica sobre las relaciones de poder y las dinámicas de mercado que dar forma a esta actividad.

Biografía del autor/a

Adolfo de Alencar Melo Júnior, Universidade Federal de Pernambuco

Estudiante de doctorado en el Programa de Posgrado en Administración (PROPAD) de la Universidad Federal de Pernambuco (UFPE), bajo la orientación del coautor, Diogo Henrique Helal.

Diogo Henrique Helal, Universidade Federal de Pernambuco; Fundação Joaquim Nabuco

Doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisador Titular - Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ). Professor Permanente - Programa de Pós Graduação em Administração (PROPAD), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Publicado

22-10-2025

Cómo citar

Melo Júnior, A. de A., & Helal, D. H. (2025). Tensiones y contradicciones de y en la artesanía en el siglo XXI: Apuntes para un debate. studios ociales Contemporáneos, (33), 1–15. https://doi.org/10.48162/rev.48.102

Número

Sección

Artículos libres