Tensions and Contradictions of and In Crafts In the 21st Century
Notes For a Debate
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.48.102Keywords:
craftsmanship, contemporaneity, Capitalism, tradition, resilienceAbstract
This essay proposes a critical analysis of the tensions and contradictions of craftsmanship in the 21st century, within a context of rapid technological, social, and economic transformations. The aim is to discuss how artisans balance the preservation of traditional knowledge with the demands of a globalized market, facing the dichotomy between economy and tradition. The reflection indicates that, despite the pressures of capitalism and the lack of regulation, craftsmanship maintains its cultural relevance, serving as a form of resistance and creativity. It concludes that, although craftsmanship faces significant challenges, such as precariousness and devaluation, it continues to be a space of cultural resilience, where originality and community identity can thrive, provided there is critical reflection on the power relations and market dynamics that shape this activity.
References
Alvim, M. R. B. (1983). Artesanato, tradição e mudança social – um estudo a partir da “arte do ouro” de Juazeiro do Norte. Em O artesão tradicional e seu papel na sociedade contemporânea. Funarte.
Anjos, R. A. dos, Torres, P. M. de A., & Silveira, N. B. da M. (2021). Artesanato Paraibano: Um estudo sobre identidade e território em Associações de Artesãs da Paraíba. DAT Journal, 6(1), Artigo 1.
Bell, E., Toraldo, M. L., Taylor, S., & Mangia, G. (2018). Understanding Contemporary Craft Work. Em E. Bell, G. Mangia, S. Taylor, & M. L. Toraldo (Orgs.), The Organization of Craft Work. Routledge.
Canclini, N. G. (1983). As culturas populares no capitalismo. Editora Brasiliense.
Dickie, V., & Frank, G. (1996). Artisan occupations in the global economy: A conceptual framework. Journal of Occupational Science, 3, 45–55.
Faria, A. M., & Silva, A. R. L. da. (2017). Artesanato nos estudos organizacionais: A literatura brasileira de 2006 a 2015. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 11(2), Artigo 2.
Fernandes, A. P. (2017). Um novo artesanato brasileiro: A busca por uma identidade cultural e social (1). 1(1), Artigo 1.
Gaulejac, V. (2007). Gestão como Doença Social: Ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Idéias & Letras.
Harvey, D. (2008). Condição Pós-Moderna: Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. Edições Loyola.
Keller, P. F. (2014). O artesão e a economia do artesanato na sociedade contemporânea. Política & Trabalho: revista de ciências sociais, 41.
Leistner, R. M. (2018). Entre o tradicional e o moderno: o artesanato de brinquedos de miriti como “cultura de transição”. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 14(4).
Leite, R. P. (2005). Modos de vida e produção artesanal: Entre preservar e consumir. Em Olhares Itinerantes: Reflexões sobre artesanato e consumo da tradição. Cadernos ArteSol.
Lima, M. F. (2016). Design e artesanato: Relações de poder. Blucher Design Proceedings, 2(5), 11–20.
Machado, F. C. L.; Silva, A. R. L. da & Fernandes, T. A. (2020). The ordinary, cultures, and management: The organizing processes within the handicraft sector in Piúma (ES), Brazil. Organizações & Sociedade, 27, 644–673.
Machado, J. P. & Colvero, R. B. (2017). Artesão ou guasqueiro: Uma discussão sobre identidade e Memória. RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 3, 129–141.
Marquesan, F. F. S., & Figueiredo, M. D. D. (2014). De artesão a empreendedor: a ressignificação do trabalho artesanal como estratégia para a reprodução de relações desiguais de poder. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 15, 76–97.
Mello, C. I. de, & Froehlich, J. M. (2022). Território feito à mão: O artesanato como expressão identitária em comunidades remanescentes quilombolas. Tessituras: Revista de Antropologia e Arqueologia, 10(2).
Mello, C. I. de & Froehlich, J. M. (2021). Hibridação e tradução cultural em tempos de globalização: Reflexões sobre o artesanato contemporâneo em perspectiva territorial. Polis (Santiago), 20(59), 203–222.
Moraes, M. D. C. de; Seraine, A. B. M. dos S. & Barbosa, C. (2020). Artesanato e políticas públicas no Brasil: Uma trajetória entre economia e cultura. Conhecer: debate entre o público e o privado, 10(25).
Oliveira, C. F. de, & Neto, A. R. V. (2008). A negociação do artesanato nordestino nos mercados internacionais. Revista Alcance, 15(3).
Polanyi, K. (2012). A subsistência do homem. Contraponto.
Puello-Socarrás, J. F. (2021). Novo neoliberalismo: Arquitetônica estatal no capitalismo do século XXI. Revista Eletrônica de Administração, 27(1).
Ramos, S. P. (2013). Políticas e Processos Produtivos do Artesanato Brasileiro como atrativo de um Turismo Cultural. Rosa dos ventos -
Turismo e Hospitalidade, 5(1).
Rhoden, I.; Lopes, M. R. R.; Pinheiro, A. A. G. & Martins, J. C. de O. (2017). Qualidades subjetivas do trabalho artesão: Um estudo sob a perspectiva das experiências de ócio. Psicologia em Revista, 23(1), 471–487.
Ribeiro, G. D. F. R.; Figueiredo, L. F. G. D. & Ourives, E. A. A. (2018). Design com Foco em Industrianato sob Abordagem Sistêmica. Blucher Design Proceedings, 233–245.
Sá, M. G. de. (2023). Além do barro em imagens: fotografias como narrativa de uma condição artesã. Revista Brasileira de Estudos
Organizacionais, 10(1).
Sá, M.; Souza, D.; Sousa, J. & Leal, B. (2020). A comunidade artesã do alto do moura no século 21. Revista de Ciências Sociais - Política & Trabalho, 178–195.
Salimon, M. I. & Siqueira, M. V. S. (2013). Ideologia gerencialista e subjetividade do trabalhador no terceiro setor. Revista de Administração (São Paulo), 48, 643–657.
Sapiezinskas, A. (2012). Como se constrói um artesão: Negociações de significado e uma “cara nova” para as “coisas da vovó”. Horizontes Antropológicos, 18, 133–158.
Shah, A. & Patel, R. (2017). Problems and Challenges Faced by Handicraft Artisans. Working Papers, Artigo 2017-06–14.
Silva, C. L. R. da & Silva, A. R. L. da (2019). Sociomaterialidade, Poder e Conexões em Redes de Ação no Organizar do Artesanato. Revista de Administração Contemporânea, 23, 454–475.
Siqueira, É. S.; Silva, F. C. L. da; & Silva, M. H. (2021). Informalidade e Resistência Cultural: O trabalho das artesãs do Alto do Moura—Caruaru/PE. Revista Brasileira de Estudos Organizacionais, 8(2).
Souza, D.; Sousa, J.; Sá, M. & Leal, B. (2020). O desengajamento do trabalho artesão e os rumos da nova geração na comunidade do Alto do Moura-PE. Cadernos EBAPE.BR, 18, 623–634.
Tedesco, J. C. (2018). Artesanato, territorialidades étnicas e agricultura familiar: Dinâmicas socioculturais e mercantis no meio rural: O caso da Rota das Salamarias. Em D. D. David & D. L. de Vargas, Saberes Tradicionais e Artesanato: Expressões culturais do campo brasileiro. Oikos Editora.
Thiemann, L. (2022). The Third Class: Artisans of the world, unite? [Tese de Doutorado]. Erasmus University Rotterdam.
Torres, D. R. V. (2016). Campo Artesanal e Produção Acadêmica: Artesanato e Artesãos no Brasil. Revista Cesumar – Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, 21(2).
Vieira, C. L. S. & Grangeiro, R. D. R. (2020). Carreira no Artesanato: Um Estudo com Xilogravuristas do Cariri Cearense. Revista FSA, 17(6), 3–29.
Vieira, F. M. F. (2019). O artista contemporâneo enquanto artesão – a presença do fazer manual na arte [Tese de Doutorado]. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Vieira, G.; Amorim, H.; Neves, P.; Mar, A.; Medeiros, R. & Sampaio, P. (2023). Guia prático para Confecção de Artefatos de Madeira em Uniades de Conservação de Uso Sustentável. Editora INPA.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Adolfo de Alencar Melo Júnior, Diogo Henrique Helal

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

















