O problema da visibilidade: Museus e Exposições Temporárias
Palavras-chave:
O problema da visibilidade, Museus, Exposições temporáriasResumo
Este trabalho parte de compreender os museus de arte como espaços privilegiados de enunciação e, por tanto, de visibilidade de produtores e obras. Quer dizer, conceituamos como complexos dispositivos comunicacionais que não só albergam, conservam, investigam e exibem seu acervo patrimonial, senão que também programam exposições temporais, além de realizar outro tipo de atividades de difusão e formação orientadas à pedagogia e construção de públicos.
Concretamente, o interesse radica em pôr em relevo as políticas dos museus orientadas às mostras temporais. A justificação se encontra na dinamização da circulação de públicos ao oferecer uma programação variada e em constante renovação e, por sobre tudo, evidenciam o exercício de poder consubstancial que praticam como instituições consagradoras em direção dentro e fora do campo artístico. Em outros termos: representam, a pesar dos constantes e históricos ataques museufóbicos, uma das mais importantes instituições da arte e da cultura que outorgam reconhecimento e legitimação aos produtores. Devido a isso se volta um espaço de desejo e disputa para e pelos artistas.
Para dar conta deste fenômeno se analisarão as diferentes exposições temporais do Museu Provincial de Belas Artes Emilio Caraffa da cidade de Córdoba, e o Museu Nacional de Belas Artes da Cidade Autônoma de Buenos Aires, entre os anos 1983 e 2001. A eleição dos mesmos baseia-se em que representa, no imaginário social geral das suas respectivas cenas, o mais elevado da arte argentina.
Especificamente, a apresentação busca fazer visível de que maneira as distintas linguagens artísticas (modernas e contemporâneas) são representadas e como ditas instituições as ponderam para a construção da programação das suas salas.
Referências
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