Perfil antropológico da obra de arte. Raúl Domínguez e Fidel Roig Matons

Autores

  • Maria Cristina Dawson Universidad Nacional de Cuyo

DOI:

https://doi.org/10.48162/rev.45.010

Palavras-chave:

Arte, cultura, imagem, antropologia

Resumo

Considerando a representação figurativa da imagem como uma categoria mental com a sua própria história, que reflete e permite interpretar a cultura de uma sociedade, estudaremos as obras dos artistas que tem convivido com distintas comunidades do nosso território com o desejo de levar a cabo não só um relevamento dos objetos, produções, hábitos, costumes, senão uma autêntica interpretação da cultura através das suas instituições e as suas funções, desenvolvendo uma verdadeira narrativa visual.
Deteremo-nos em algumas obras de Fidel Roig Matons (1887-1977) quem tem retratado os habitantes das Lagoas e os seus costumes (Argentina). Também nos deteremos na obra de Raul Domínguez (1918-1999) quem tem pintado os habitantes das ilhas do Paraná (Argentina). Ambos artistas se assentaram e conviveram nos território que se propunham conhecer, e tem se valido da imagem visual para transmitir valores, costumes e mentalidades. Em ambas as situações o fato de que estas sociedades, conservam uma estreita relação com a natureza.
Considerando que se trata de uma aproximação análoga à do antropólogo, que se relaciona com os aspectos intangíveis de uma cultura, que o artista revela. Perguntamo-nos qual poderia ser o perfil antropológico da obra de arte.

Referências

Argan, Giulio Carlo. Storia dell’arte italiana Vol.II, Da Giotto a Leonardo. Milano: Sansoni, 20023.AA.VV., Guanacache. Fidel Roig Matóns, el pintor del desierto. Colección Artes y Partes. EDIUNC: Mendoza, 20192.

Belting, Hans. An Anthropology of images. Princeton: Princeton University Press, 2011.

Burke, Peter.What is Cultural History. Cambridge: Polity, 2008.

Bohannan, Paul – Glazer, Mark. High Points in Anthropology. New York: Alfred Knopf, 1988.

Calderón Archina, Aldana. “Reparación histórica y municipalización: el caso de la comunidad Huarpe de Guanacache, San Luis-Argentina”, Estudios en antropología social- Nueva serie-1(2) (2016). CONICET_Digital_Nro.b57c1de9-a833-4a52-9951-cf1966ee923efA.pdf

Cassirer, Ernst. Saggio sull’uomo. Roma: Armando Editore, 2009.

Cepeda, Gabriel. 2018. “Baigorria, territorio chaná”. Acceso 24 septiembre 2023. https://elurbanodigital.com /baigorria/item/5852-baigorria-territorio-chana.

Ceri Via, Claudia. Nei dettagli nascosto. Carocci: Roma, 2009.

Domínguez, Martín Raúl. “El artista que la ciudad olvidó”, entrevista por Alvaro Marocco, https://www.lacapital.com.ar/cultura-y-libros/el-artista-que-la-ciudad-olvido-n1570265.html

Figueira, José Joaquín y Rodríguez de Figueira Dyothimen N., B.B.A.A. Boletín Bibliográfico de Antropología Americana 23-25, no.2 (1960): 23-29. https://www.jstor.org/stable/40974366.

Kahn, J.S.. El concepto de cultura: textos fundamentales.Barcelona: Editorial Anagrama, 1975.

Kubler, George.The shape of time. Remarks on the History of Things. New Haven-London: Yale University Press,1962.

Tylor, Edward Burnett.Primitive Culture, Vol I. London: John Murray,1920.

Publicado

30-11-2023

Como Citar

Dawson, M. C. (2023). Perfil antropológico da obra de arte. Raúl Domínguez e Fidel Roig Matons . Cuadernos De Historia Del Arte, (41), 355–379. https://doi.org/10.48162/rev.45.010