Desde o cume até a areia
Trás os passos de Hergé no país dos incas
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.45.005Palavras-chave:
Hergé, Peru, Império Inca, TintínResumo
Tintín é um dos personagens mais característicos da indústria do gibi franco-belga e da conhecida tendência da “linha clara”, corrente na que se privilegiava os conteúdos relativos à aventura e, a nível gráfico, os personagens se delimitam com detalhe e a paisagem cobra uma especial importância. Uma das figuras mais relevantes e, em certo modo, o propulsor desta escola foi, sem lugar a dúvidas, Georges Prosper Remi (Etterbeek, Bélgica, 1907-Woluwe-Saint-Lambert, Bélgica, 1983), conhecido como Hergé e criador do icónico personagem de Tintín. Muitas das suas aventuras se assentavam na viagem. Tintín viajou pelos cinco continentes e chegou inclusive à lua. Um dos espaços geográficos que mais visitou foi precisamente o continente americano. Dos vinte e quatro álbuns criados pelo Hergé, cinco foram localizados na América. Dentro deles destacam o díptico constituído por As sete bolas de cristal e O templo do sol, publicado nas postrimeiras da IIGM e nos primeiros anos da pós-guerra. Estes dois gibis foram decisivos na carreira do designer belga. Pois marcaram um antes e um depois na sua forma de entender o seu trabalho criativo. O seu gosto pelo detalhe e a sua obsessão por construir entornos realistas para o desenvolvimento das aventuras dos seus personagens, o levaram a consultar numerosas fontes antes de empreender qualquer uma das suas obras posteriores. Este artigo explora quais foram as fontes de inspiração que utilizou na criação deste díptico, prestando especial atenção àquelas que serviram de base para a ambientação de O templo do sol.
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