A aula, o cinema: exercício e invenção
Palavras-chave:
Cinema, Educação, Filosofia, InvençãoResumo
O artigo parte de três diferentes experiências com o cinema, para pensar a respeito dos modos pelos quais ele nos afecta, enquanto corpos espectadores, e a respeito dos modos pelos quais sua linguagem (do cinema), suas imagens, suas narrativas, podem se imbricar com a vida, com nossos corpos no mundo, com o mundo no qual vivemos, ao qual criamos e do qual participamos. As discussões são mobilizadas tendo em vista o campo da educação, e encaminham-se filosoficamente para a defesa de um trabalho de invenções com cinema e educação, em que a experiência educativa e a experiência do cinema já não apresentem divisas tão claras, mas se fazem e se afirmam como um composto (e desde um componente) de imersão (nos filmes, na aula), e de uma disposição a abrir os olhos e os ouvidos, desde a potência da infância, aos exercícios, às lições, às aprendizagens, aos conhecimentos aí em jogo, sem deixar de acolher o não saber, o silêncio, as lacunas com que se constituem.
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