Consciência crítica em Paulo Freire. Notas para uma interrupção do modelo hegemônico da filosofia eurocêntrica
DOI:
https://doi.org/10.48162/rev.36.033Palavras-chave:
Consciência crítica, Tipos de consciencia, Diálogo, Educação emancipadoraResumo
Paulo Freire, preocupado com uma educação que saia ao encontro do povo que estava emergindo como sujeito político e de sua história, na abertura democrática que atravessava o Brasil, avançou em direção a uma leitura estratégica de fontes europeias e de sua tradição. Encetou um diálogo crítico, para a construção de uma teoria do ser humano, com o existencialismo, marxismo, fenomenologia e a Escola de Frankfurt. O objetivo de nosso trabalho é analisar a categoria de consciência crítica presente neste modelo antropológico, suas implicâncias e relações com outras categorias fundamentais dele. Esta indagação propomo-la em diálogo e debate com as problemáticas centrais do pensamento filosófico latino-americano, que dão conta dos principais processos de emancipação da América Latina, e nos permitem operar interrupções à filosofia eurocêntrica. Por consequência, consideramos que nosso enfoque, desde uma perspectiva do pensamento latino-americano crítico, permitir-nos-á uma compreensão mais acabada de uma das preocupações que atravessam toda a obra de Freire: a constante luta por uma educação livre de alienação que respeite a “vocação ontológica do ser humano de ser mais”.
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