The Nomadic Woman in the Fiction of Portuguese Author Lídia Jorge
Keywords:
Women, Nomadism, Portuguese Literature, Lídia JorgeAbstract
Portuguese writer Lídia Jorge's work is highly prolific. Her first novel was published in 1980, followed by twelve others to the present: two plays, short stories, chronicles, essays, and poetry. This article examines the situation of nomadic women in Jorge's narrative, with a special focus on her novels. Although her novels are set in different places—Portugal or Africa, city or rural—these spaces fail to contain her female characters; instead, they move in conflict. These are migrant women from different eras and social contexts, displaced internally or abroad, who formed and still form part of a Portugal that has yet to fully settle them. We believe that, since her first work, O día dos prodigios (The Day of Wonders), published in 1980, the author has felt a need to capture the space of the Portuguese home in her writing, as opposed to female nomadism. Based on critical texts by Margarita Calafate Ribeiro, Jorge Fernandes da Silveira, and Felipe Cammaert, among others, the author analyzes the representation of female characters in Jorge's narrative, seeking their own space. This work also attempts to connect the author's experiences in Africa during the Portuguese colonization of Mozambique.
References
Auerbach, E. (2001). Mimesis. A representação da realidade na literatura ocidental. Editora Perspectiva.
Augé, M. (2000). Los “no lugares”. Espacios del anonimato. Una antropología de la Sobremodernidad. 5ª. reimp. Editorial Gedisa S.A.
Azevedo, I. (2015). A palavra dos “retornados” nas entrelinhas da descolonização: O retorno, de Dulce Maria Cardoso, e Os retornados – Um amor nunca se esquece de Júlio Magalhães. Berlin: Ibero-Amerikanisches Institut, p. 239-251. https://publications.iai.spkberlin.de/servlets/MCRFileNodeServlet/Document_derivate_00002492/BLB_028_239_251.pdf
Cammaert, F. (2018). Prólogo. En: Jorge, L. La costa de los murmullos. Bogotá: Universidad de los Andes, Uniandes, 9-14.
Carneiro, M. (2011). Entrevista en TV. Mar de Letras. Emitido por RTP África y RYP2. https://www.youtube.com/watch?v=b-W1PhVsnI8
Clifford, J. (1999). Itinerarios Transcurlturales. Editorial Gedisa S.A.
Dunder, M. (2019). O papel de O dia dos prodígios, de Lídia Jorge, na fundação da prosa portuguesa contemporânea. Revista Matraga, Rio de Janeiro, v.26, n.46, 214-227. https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/matraga/article/view/37284
Gomes, A. (2011). Baseado em uma história verídica. Entrevista do Canal Q. http://videos.sapo.pt/iqw2p7gLhvLj8rSiYUqY.
Jorge, L. (1984). O dia dos prodígios. Rio de Janeiro: Nórdica.
Jorge. L. (1989). O cais das merendas. 4ª.ed. Lisboa: Publicações Europa-América.
Jorge, L. (1988). A costa dos murmúrios. Lisboa: Publicações D. Quixote.
Jorge, L. (1998). O vale da paixão. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Jorge, L. (2007a). O vento assobiando nas gruas. Rio de Janeiro-São Paulo: Editora Record.
Jorge, L. (2007b) Combateremos a sombra. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Jorge, L. (2011). A noite das mulheres cantoras. Alfragide: Publicações Dom Quixote.
Jorge, L. (2018) Os memoráveis. Alfragide: Leya. S.A.
Kristeva, J. (1994). Estrangeiros para nós mesmos. Rocco.
Macêdo, T. (2020). O “Romance português de retornados”. A viagem de retorno ao império colonial português. Mulemba. Rio de Janeiro: UFRJ. V. 12 | N 22 | p. 115-126 | jan.-jun. https://revistas.ufrj.br/index.php/mulemba/article/download/39819/21653
Orione, E. (2009). O romance de Lídia Jorge: História, mito e paródia. Kalíope, São Paulo, año 5, n. 10, p. ago./dez. https://revistas.pucsp.br/index.php/kaliope/article/view/7473
Reis, C. (2004). A ficção portuguesa entre a Revolução e o fim do século. Revista Scripta, Belo Horizonte, v. 8, n. 15, p. 15-45, 2º sem. http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12566
Ribeiro, M.C. (2004). África no feminino: As mulheres portuguesas e a Guerra Colonial. Revista Crítica de Ciências Sociais, p. 07-29. https://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos/68/RCCS68-007-029-Margarida%20C.Ribeiro.pdf
Ribeiro, M.C. (2006). As ruínas da casa portuguesa em Os cus de Judas e em O esplendor de Portugal, de António Lobo Antunes. En Sanches, M. (Org.). Portugal não é um país pequeno: contar o império na pós-colonialidade. Lisboa: Edições Cotovia.
Ribeiro, R. (2010). Os retornados estão a abrir o baú. Ípsilon. https://www.publico.pt/2010/08/12/culturaipsilon/noticia/os-retornados-estao-a-abrir-o-bau-263209
Sampaio, T. (2011). Ler mais, ler melhor. https://www.youtube.com/watch?v=qTQx_4S6Mz8
Serra, P. (2020). Entrevista a Lídia Jorge: O momento delicado que atravessamos ora nos faz chorar, ora nos faz rir. Caderno de Artes Cultura Sul. Revista Postal. https://postal.pt/papel/2020-10-08-Entrevista-a-Lidia-Jorge-O-momento-delicado-que-atravessamos-ora-nos-faz-chorar-ora-nos-faz-rir
Silva, A.S. (2012). A mudança em Portugal, nos romances de Lídia Jorge: esboço de interpretação sociológica de uma interpretação literária. Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Vol. XXIV, 2012, pág. 11-33. https://ojs.letras.up.pt/index.php/Sociologia/article/view/1405
Silveira, J. F. de. (1999). Casas da escrita. En: Silveira, J. F. da. (Org.). Escrever a casa portuguesa. Belo Horizonte: UFMG, 12-25.
Suarez, A. E. (2022). A literatura serve, entre outras coisas, para denunciar injustiças. Entrevista con Lídia Jorge em São Paulo. Audio. https://drive.google.com/file/d/13qWqwo9AsSuFDsY8HZsLJN8KUq3VjIie/view?usp=sharing
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0 Internacional.
Los/as autores/as que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
1. Los/as autores conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho de ser la primera publicaci´´ón del trabajo bajo una licencia Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0 Internacional. Por esto pueden compartir el trabajo con la referencia explícita de la publicación original en esta revista.
2. Revista Melibea permite y anima a los autores a difundir la publicación realizada electrónicamente, a través de su enlace y/o de la versión postprint del archivo descargado de forma independiente.











