“El silencio no significa distanciamiento ni falta de opinión”: Estrategia política de la Unión Universitaria de Mujeres (1929/1979)
Palabras clave:
Historia de la Mujer, Brasil, FeminismoResumen
Este artículo es resultado de un análisis cualitativo, realizado desde una perspectiva de género y estudios feministas, que tuvo sus orígenes en los productos de investigación “Feminismo versus antifeminismo en Bahía (1879-1949): discursos y acciones respecto de la educación superior femenina”. Mujeres/FBPF, a nivel nacional. Surgió así un nuevo objeto de estudio, perteneciente a la intersección entre la historia de las mujeres en la ciencia, la educación y la historia del feminismo, cuyo análisis me he dedicada hasta la fecha. En más de medio siglo de actividad, la UUF se destacó en el escenario nacional a favor de la educación femenina y de los derechos civiles de las mujeres brasileñas. A pesar de su importancia para la Historia del Feminismo y la Educación, especialmente para el campo que discute feminismo, género, ciencia, historia y educación, aún hay pocas investigaciones que se centren en su trayectoria y aportes a las luchas feministas. Por lo tanto, pretendo presentar algunas de las acciones políticas de la UUF, en colaboración con la FBPF, destacando que su silenciamiento público sobre temas considerados controvertidos no significó ser ajeno o carente de opinión sobre estos temas, sino más bien una cuestión estratégica.
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