Vida práctica y conocimiento ético en "Synedoche New York" de Charlie Kaufman (2008)

Resumo

Este ensaio é uma análise sobre o problema da vida prática. Particularmente em relação a como os agentes concebem suas próprias vidas em termos éticos. Tomando como guia a Ética a Nicômaco de Aristóteles, assumo a vida prática como um objeto mutável, móvel, imprevisível e opaco a defender junto com Nussbaum (1995) uma concepção ética que valoriza afirmativamente o peso das circunstâncias, as particularidades que fazem o uma vida própria e que reconhece o caráter vulnerável e compartilhado de nossa existência humana.

Proponho que esses problemas sejam considerados na leitura da tragédia Hécuba de Eurípides e na observância da produção de Charlie Kaufman (2008) Synedoche. Nova York. Defendo que a dita produção cinematográfica, assim como a tragédia de Eurípides, nos permitem ir fundo, nos termos de Lispector (2010), no sentido do fundo das coisas. Seria um conhecimento ético de si (Foucault, 2009) pelos agentes éticos sobre o processo de viver. Leitura-chave necessária para pensar uma educação para a virtude.