A relação pedagogia-colonialidade

Não somos vistos onde somos encontrados, mas onde sentimos que vivemos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.48162/rev.36.112

Palavras-chave:

Pedagogía viva, colonialidad, escuela primaria

Resumo

Numa perspectiva filosófico-educacional, este artigo aborda a relação pedagogia-colonialidade e seus efeitos na escola. A partir da análise destes elementos, da sua coexistência e tensão, reconhece-se uma pedagogia viva que permite habitar a escola a partir de e para uma prática que deslegitima as formas escolares coloniais. A redação se baseia em pesquisas realizadas em duas escolas primárias públicas do sul de Mendoza (2019-2022) utilizando métodos de comunidade de diálogo e comunidade de investigação. Procurou-se explorar a ligação entre o projeto educativo colonial-eurocêntrico moderno e os modos de habitar a escola, partindo do pressuposto de que tal relação rodeava a construção de visões de mundo, de projetos de vida e de laços sociais comunitários contextualizados, tendo como válidas opções reduzidas de vida e sobrevivência social. Colligar significou perceber os elementos escolares presentes e ausentes envolvidos, os presentes de forma hegemônica, impostos pela racionalidade moderna, e os ausentes, invisíveis ou não evidentes dessa lógica. Nas tensões entre presença e ausência tornadas visíveis no estudo, emerge a relação pedagogia-colonialidade. Para abordá-lo, primeiramente se desdobra a construção de um referencial teórico que pense as marcas coloniais através de Aníbal Quijano, a possibilidade de uma pedagogia crítica através de Paulo Freire e suas contradições na modernidade. Em segundo lugar, essa caracterização é ampliada a partir da ideia de pedagogia viva e do que ela exige. Por fim, refletimos sobre a pedagogia viva como projeto que recupera vínculos sócio-comunitários rompidos pelo projeto escolar moderno.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Freire, Paulo (1985). Pedagogía del Oprimido. Siglo XXI Editores.

Kohan, Walter (2022). Paulo Freire: Um menino de 100 anos. NEFI: Edições

Kohan, Walter y Olarieta, Fabiana (Coord.). (2013). La escuela pública apuesta al pensamiento. Homo Sapiens Ediciones.

Larrosa, Jorge. (2009) Experiencia y alteridad en educación. Presentación. En: Skliar, Carlos y Larrosa, Jorge. (Org.) Experiencia y alteridad en educación. pp. 13-44. Homo Sapiens Ediciones.

Larrosa, Jorge (2003). La experiencia de la lectura. Estudios sobre literatura y formación. Fondo de la Cultura Económica.

Larrosa, Jorge (2010). Herido de realidad y en busca de la realidad. Notas sobre los lenguajes de la experiencia. En: Contreras Domingo, José y Pérez de Lara, Nuria (Eds.) Investigar la experiencia educativa. pp. 87-116. Ed. Morata.

Larrosa, Jorge (2017). Pedagogía profana. Estudios sobre el lenguaje, subjetividad y educación. Miño y Dávila Editores.

Larrosa, Jorge con Rechia, Karen (2018). P de Profesor. Ed. Noveduc.

Quijano, Aníbal (2014a) Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En: Lander, Edgardo (Comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. pp. 777-832. Ed. Clacso. http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140507042402/eje3-8.pdf

Quijano, Aníbal (2014b) Colonialidad del Poder y clasificación social. En: Castro Gómez, Santiago y Grosfoguel, Ramon (Comp.) (2007) El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. pp. 285-327. Ed. Siglo del Hombre. http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140506032333/eje1-7.pdf

Quiróz, María Milena (2023) El día a día y lo imponderable. Formas pedagógicas contracoloniales en escuelas primarias del sur de Mendoza [Tesis de doctorado publicada en el repositorio UNCUYO]. Facultad de Filosofía y Letras. Universidad Nacional de Cuyo.

Segato Rita (2018a). La crítica de la colonialidad en ocho ensayos. Y una antropología por demanda. Ed. Prometeo Libros.

Segato Rita (2018b). Contra-Pedagogías de la crueldad. Ed. Prometeo Libros.

Skliar, Carlos. [Carlos Skliar]. (24 de mayo de 2021). Buenas tardes, muchas gracias por estar aquí, por acompañarnos, y haber aceptado esta humilde invitación a nada más y nada menos que una lectura. Proponerles una lectura juntos. [Video]Facebook.https://www.facebook.com/paginacarlosskliar/videos/4144575755635719

Publicado

22-11-2023

Como Citar

Quiroz, M. (2023). A relação pedagogia-colonialidade: Não somos vistos onde somos encontrados, mas onde sentimos que vivemos. Saberes Y prácticas. Revista De Filosofía Y Educación, 8(2), 1–16. https://doi.org/10.48162/rev.36.112

Edição

Seção

Artículos