A configuração do nosso trabalho docente em tempos de pandemia.

Uma experiência de Pesquisa Ação Participativa na Província de Misiones

Autores

  • Alicia Mónica Oudin Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones.
  • Sonia Marcela Szilak m Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones.
  • Eduardo Julián Medeiro m Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones.
  • Ariana Magalí Radovic m Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones.
  • Mirtha Ganduglia m Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones.
  • Ivana Alejandra Mahiquez m Facultad de Ciencias Exactas, Químicas y Naturales. Universidad Nacional de Misiones.

Palavras-chave:

Pesquisa-ação participativa, Trabalho docente, Sensibilização, Condições de trabalho, ASPO

Resumo

A experiência que compartilhamos realiza-se no âmbito do Projeto de Investigação: Missões: Investigação Educativa e Trabalho em Rede. Ação, Reflexão, Ação com base na FCEQyN, UNaM. Este Projeto incentiva a construção
de experiências participativas e vínculos democráticos e horizontais entre os agentes educacionais envolvidos. Para isso, adotou-se a estratégia do PesquisaAção Participativa (IAP, em espanhol: Investigación Acción Participativa) de
produção de conhecimento, revisando nossa própria atividade como educadores em contexto. Por meio de uma abordagem pedagógica crítica, houve progresso no
'processo de ilustração' ou 'autoformação' (Carr e Kemmis, 1988) dos educadores envolvidos.

Como equipe de trabalho, em março de 2020, nos encontramos em um contexto de Isolamento Social Preventivo e Obrigatório (ASPO, do espanhol: Aislamiento
Social Preventivo y Obligatorio), o que nos levou a repensar as nossas práticas como pesquisadores. Então, nos perguntávamos: como fazíamos IAP nessas
circunstâncias? Como formávamos um grupo de pesquisa? Como construíamos conhecimento pedagógico a partir do virtual? O que vivíamos neste momento histórico, configurava nossa atividade como educadores?

Nesse processo construímos alternativas de IAP, pois considerávamos muito importante nos sustentarmos como grupo de pesquisa, a partir da virtualidade. Para isso desenvolvemos várias estratégias que envolveram: instâncias de
problematização, análise, reflexão, escrita, leituras, sistematização de situações e experiências sobre o nosso trabalho docente. Esta modalidade fomentou o desenvolvimento de espaços de reflexão e análise, de pesquisa na própria prática e a partir da mesma, no contexto da ASPO.

Pretendemos comunicar neste trabalho, os indícios de autorreflexão que potencializam os processos colaborativos. Construímos um empoderamento
social, que não se reduziu somente à luta por melhores condições salariais, mas também possibilitou a construção de outras formas de pensar a pesquisa-ação. Consideramos que isso pode constituir uma contribuição significativa para pensar a IAP em relação ao uso das tecnologias e aos novos tempos que vivemos como
pesquisadores e educadores.

Referências

Alliaud, A. (2017). Los artesanos de la enseñanza. Acerca de la formación de maestros con oficio. Paidós, 1° Edición.

Apple, M. (2000). Teoría crítica y educación. Miño y Dávila.

Carr W. y Kemmis S. (1988). Teoría crítica de la enseñanza. Martínez Roca.

Celman, S. (1998). La evaluación democrática. Remando contra la corriente. Revista Voces, VIII (5), 15-32.

Contreras Domingo, J. y Pérez de Lara Ferré, N. (2010). Investigar la experiencia educativa. Morata.

Clandinin, D. J. y Connelly, F. M. (2008). Relatos de Experiencias e Investigación Narrativa. En J.Larrosa, R.

Arnaus, V. Ferrer y N. Pérez de Lara (Ed.) Déjame que te cuente. Ensayos Sobre Narrativa y Educación (11-59). Laertes, 1a Edición.

Díaz Barriga, A. (2006). El enfoque de competencias en la educación. ¿Una alternativa o un disfraz de cambio? . Perfiles Educativos, tercera época, XXVIII, (11), 7-36.

Freire, P. (1970). Pedagogía del oprimido. Siglo XXI, Primera Edición.

Frigerio G. (2018, 1 de marzo) (Entrevista a Graciela Frigerio). Según Graciela Frigerio, antes que hacer énfasis en contenidos y saberes, la educación debería priorizar la relación de los sujetos con ambos.

Kemmis, S. (1999). La investigación-acción y la política de la reflexión. En A. Pérez Gómez, J. Barquín Ruiz

y F. Angulo Rasco (Ed.). Desarrollo profesional del docente. Política, investigación y práctica (95-118). Akal.

Litwin, E. (2008) El oficio de enseñar. Condiciones y contextos. Paidós.

Morin, E. (1984). Ciencia con conciencia. Anthropos.

Sirvent M. T. y Rigal L. (2012). Investigación Acción Participativa. Proyecto Páramo Andino.

Skliar, C. y Larrosa, J. (2009). Experiencia y alteridad en educación. Homo Sapiens.

Wenger, E. (2015). Comunidades de práctica. Aprendizaje, significado e identidad. Paidós.

Zoppi, A. M. (1998). La construcción de la profesionalidad docente. Investigación: Procesos de Producción de Innovaciones Curriculares PROINC. Universidad Nacional de Jujuy.

Zoppi, A. M. (1984). Curriculum y profesionalidad docente. Material inédito. www.anamariazoppi.com.ar.

Publicado

20-12-2021

Como Citar

Oudin, A. M., Szilak, S. M., Medeiro, E. J., Radovic, A. M., Ganduglia, M., & Mahiquez, I. A. (2021). A configuração do nosso trabalho docente em tempos de pandemia. : Uma experiência de Pesquisa Ação Participativa na Província de Misiones. Encuentro Educativo. Revista De investigación Del Instituto De Ciencias De La Educación, 2(2), 221–252. Obtido de https://revistas.uncu.edu.ar/ojs/index.php/encuentroE/article/view/5181