Vino Convertido en Agua: objetos sacros y su sobrevivencia en museos

Autores/as

  • Mannuella Luz de Oliveira Valinhas Escola de Design UEMG
  • Gabriela Corrêa Frossard Escola de Design UEMG

Palabras clave:

Arte sacro, Museología, Museo Mineiro, Valores simbólicos

Resumen

Este trabajo se ocupa de las transformaciones simbólicas sufridas por los objetos sagrados, cuando se convirtió en objetos de museo. Mediante la eliminación de los objetos de las funciones locales y que utilizan para darles valor, renunciar a significados y otros usos, que rara vez se tuvieron en cuenta en la preparación o las obras anteriores. En el caso de las colecciones basadas en el "carácter sagrado" es aún más evidente, ya que el valor devocional se sustituye por los valores seculares. Por lo tanto, ya no es objeto de culto religioso, sino encontrar diferentes valores simbólicos, sobre todo, los valores artísticos y estéticos como la originalidad, la autoría, rareza; valores históricos vinculados a la autenticidad; y los valores culturales como la identidad nacional o étnica. La pregunta que nos proponemos discutir es: el sentido, la "vida" de ciertos objetos se refiere a su interacción orgánica con los motivos presentes en el diseño e implementación de las partes, ¿cuáles son las condiciones de posibilidad de la preservación de los aspectos simbólicos "auténtico" estos objetos. Con el fin de sistematizar mejor el trabajo, nos circunscribimos nuestro análisis a una institución específica: el Museu Mineiro - Belo Horizonte / MGBrasil.

Citas

ADORNO, T. "Museu Valéry Proust". In: Prismas: crítica cultural e sociedade. São Paulo: Ática, 1998.

AGAMBEN, Giorgio. O homem sem conteúdo. Belo Horizonte, Autêntica, 2012.

CRIPPA, Giulia. "Entre paixão e necessidade: a arte de colecionar, os espaços da memória e do conhecimento na história", in: FURNIVAL, Ariadne ChloÑ‘; COSTA, Luzia Sigoli Fernandes (Orgs.). Informação e conhecimento: aproximando áreas de saber. São Carlos, EduFSCar, 2005.

CHOAY, Françoise. O patrimônio em questão: antologia para um combate. Belo Horizonte: Fino Traço, 2011.

COLECIONISMO Mineiro. Belo Horizonte: SEC/ Superintendência de Museus, 2002.

FARIA, T. Bedeschi. Museu Mineiro: encontros desdobráveis, Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Cultura/ Museu Mineiro, 2014.

FLORIÊNSKI, Pável. A perspectiva inversa. São Paulo: Editora 34, 2012.

DE QUINCY, Quatremére. Cartas a Miranda. Nausicaa, 2007.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. PUC Rio, 2010.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Graciosidade e Estagnação – ensaios escolhidos, Rio de Janeiro: PUC-Rio/Contraponto, 2012.

HARTOG,F. "Tempo e Patrimônio", in: Varia História, Belo Horizonte: vol. 22, nº 36: Jul/Dez 2006.

HOBSBAWM, Eric Invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

MAGALHÃES, Roberto Carvalho. "História da Arte ou estória da arte?" Varia História, Belo Horizonte: vol 24, n 40, jul-dez 2008.

MARCHISANO, Francesco; CHENIS, Carlo. Carta Circular A Função Pastoral Dos Museus Eclesiásticos. Cidade do Vaticano: Pontifícia Comissão Para Os Bens Culturais Da Igreja, 2001.

OLIVEIRA, Andréia Machado; SIEGMANN, Christiane; COELHO, Débora. "As coleções como duração: o colecionador coleciona o quê?" Episteme, Porto Alegre: n. 20, jan./jun. 2005.

PEDROCHI, Mara Angélica; MURGUIA, Eduardo Ismael. O Devir De Uma Coleção: a institucionalização do Museu "Eduardo André Matarazzo" de Armas, Veículos e Máquinas. São Paulo: UNESP, 2007.

POMIAN, K. "Colecção". In: ENCICLOPÉDIA EINAUDI,v.1, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2004.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Editora Ática, 2007.

SUANO, Marlene. O que é museu. São Paulo: Brasiliense, 1986.

RIEGL, Aloïs. O Culto moderno dos monumentos e outros ensaios estéticos, Lisboa,: Edições 70, 2013.

TAMEN, Miguel. Amigos de objetos interpretáveis, Lisboa: Assírio e Alvin, 2003.

TIRAPELI, Percival (org.). Arte Sacra Colonial: Barroco memória viva. São Paulo: Ed. UNESP, Imprensa Oficial do Estado, 2001.

VALERY, Paul. "O problema dos museus". Revista MAC, São Paulo: n. 2, nov. 1993.

VALINHAS, Mannuella Luz de O. e MUDESTO, Rodrigo Prado. "Arte Mineira, Arte Portuguesa, Arte Universal – Augusto de Lima Junior e as fronteiras da arte setecentista". In: Livro de Actas – CONLAB; Lisboa: 2015.

Descargas

Publicado

11-12-2019

Cómo citar

de Oliveira Valinhas , M. L., & Corrêa Frossard, G. . (2019). Vino Convertido en Agua: objetos sacros y su sobrevivencia en museos. Cuadernos De Historia Del Arte, (33), 55–79. Recuperado a partir de https://revistas.uncu.edu.ar/ojs3/index.php/cuadernoshistoarte/article/view/2765

Número

Sección

Artículos