Arquivos da história, arquivos da memória. A gráfica da Noemí Escandell

Autores

  • María Elena Lucero Instituto de Estudios Críticos en Humanidades- Universidad Nacional de Rosario

Palavras-chave:

Arquivos, gráfica, memória, montagem

Resumo

Esta investigação tenta reconstruir o discurso poético e político da artista plástica Noemí Escandell (1942 - 2019) analisando os formatos, a utilização de arquivos fotográficos e a espessura narrativa dos seus trabalhos em direção a finais dos anos sessenta, na articulação com outras formulações visuais dos noventa. Em ditas produções, denominadas handing works, observa-se a presença da montagem como recurso estético e comparativo. A partir da repercussão cultural, política e semântica, refletiremos sobre os dispositivos visuais gerados em algumas das suas obras. Com esse objetivo, se estabelecerão vínculos com noções fundamentais de Walter Benjamin e Peter Bürger sobre a reprodução e montagem, procedimento vanguardista recuperado logo depois nas neo-vanguardias, tal como o expõe Hal Foster. Finalmente, o encadeamento de imagens que proporcionam os handing works será revisado à luz dos estudos de    Aby Warburg, cujo modo de examinar os arquivos e registros documentais (incluídos ou não na história da arte ocidental) criou uma abordagem aleatória em relação à historiografia tradicional.

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ENTREVISTA mantenida con Noemí Escandell en Rosario, el 20 de diciembre de 2012.

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Publicado

11-12-2019

Como Citar

Lucero, M. E. (2019). Arquivos da história, arquivos da memória. A gráfica da Noemí Escandell. Cuadernos De Historia Del Arte, (33), 159–192. Recuperado de https://revistas.uncu.edu.ar/ojs3/index.php/cuadernoshistoarte/article/view/2774

Edição

Seção

Artículos